sábado, 12 de junho de 2010

Argentina x Nigéria

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Uruguai x França
Confrontos: 5 jogos, 2 vitórias do Uruguai (7 gols), 2 empates, 1 vitória da França (4 gols). O último, um 0x0 em amistoso de 2008
Em Copas: Uruguai 2 x 1 França (1966) e França 0x0 Uruguai (2002)
Estreias do Uruguai: 5 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
Estreias da França: 5 vitórias, 3 empates e 4 derrotas (em um dos empates, ganhou na prorrogação)

Uruguai
Técnico: Oscar Tabárez (1 Copa, pelo Uruguai) - 4j 1v 1e 2d
Estrela: Diego Forlán (Atlético de Madrid-ESP) - o atacante de 31 anos está em alta
Quem deve brilhar: O próprio
Nos últimos 2 anos: 10v 7e 5d
A forma: Venceu os 2 amistosos do ano, contra Suíça e Israel
Ranking da Fifa: 16º colocado do mundo, 3º do continente. Nos últimos 10 anos, melhor colocação foi 14º (ago/2006) e a pior foi 43º (jun/2000)
Em copas: 15 vitórias, 10 empates e 15 derrotas, 65 gols pró e 57 gols contra. Venceu em 1930 e 1950
Última copa: 2002 - URU 1x2 Dinamarca, URU 0x0 França e URU 3x3 Senegal

França
Técnico: Raymond Domenech (1 Copa, pela França) - 7j 4v 3e
Estrela: Franck Ribéry (Bayern-ALE) - o atacante foi um dos maiores responsáveis pela boa campanha do Bayern de Munique na Champions League
Quem deve brilhar: Yoann Gourcuff - o meia de 23 anos, do Bordeaux, é habilidoso e pode surpreender

Nos últimos 2 anos: 11v 6e 7d
A forma: vem de empate com a Tunísia e derrota para a China
Ranking da Fifa: 9ª colocada do mundo, 7ª do continente. Nos últimos 10 anos, melhor colocação foi 1ª (mai/2001 a jun/2002) e a pior foi 12º (ago e nov/2008, mai/2009)

Em Copas: 25v 60e 15d 95 GP 65 GC, campeã em 1998
Última copa: 2006 - FRA 0x0 SUI, FRA 1x1 COR, FRA 2x0 TOG, FRA 2x1 ESP, FRA 1x0 BRA, FRA 1x0 POR e FRA 1(3) x 1(5) ITA

Palpite do Mau: Ambos já foram grande e estão em má fase. Empate com gosto de nostalgia: 2x2
Palpite da Milly: Vitória do Uruguai. 1x0
África do Sul x México

África do Sul x México
Confrontos: 3 jogos, 2 vitórias do México (9 gols), 1 vitória da África do Sul (4 gols). O último, pela Copa Ouro de 2005:



Em Copas: nunca se enfrentaram

Estreias de Copa: das últimas 11, em 8 a partida teve menos de 2 gols. Zebras famosas: Argentina 0x1 Bélgica (82), Bulgária 1x1 Itália (86), Argentina 0x1 Camarões (90) e França 0x1 Senegal (02)
As estreias dos anfitriões: 13 vitórias e 6 empates. Nunca um anfitrião perdeu seu primeiro jogo.
Estreias da África do Sul: 1 vitória e 1 empate
Estreias do México: 4 vitórias, 2 empates e 7 derrotas (venceu as últimas 3)

África do Sul
Técnico: C. A. Parreira (5 Copas, por A. Saudita, Brasil (2), E. Árabes Unidos e Kuwait) - 20j 9v 3e 8d
Estrela: Steven Pienaar (Everton-ING) - o meia de 28 anos já disputou 45 partidas pela seleção (2 gols) e esteve no grupo que foi à Copa de 2002
Quem deve brilhar: Katlego Mphela (Mamelodi Sundowns-AFS): o atacante de 25 anos é chamado de "Killer" e marcou os 2 gols da África do Sul contra a Espanha na Copa das Confederações:



Nos últimos 2 anos: 16v 9e 14d - Com Joel Santana, a seleção teve 10 vitórias, 3 empates e 14 derrotas. Joel caiu depois de perder 8 dos últimos 9 jogos. Parreira reassumiu e não perdeu mais: 6 vitórias e 6 empates. Mas o brasileiro já disse que sai depois da Copa. Contra países que irão disputar a Copa, a África do Sul teve 4 vitórias, 5 empates e 9 derrotas nos últimos 24 meses.
A forma: Levou apenas 7 gols nas últimas 16 partidas
A convocação: Parreira, talvez escolado pelos gordinhos de 2006, deixou de fora Benni McCarthy, maior jogador da história do país. Teve apoio da população na decisão. Quatro jogadores que foram a 2002 estão no atual grupo.
Ranking da Fifa: 83ª colocada do mundo, 17ª do continente. Nos últimos 10 anos, melhor colocação foi 19ª (jan/2001) e a pior foi 90ª (abr/2010). Desde 1996, quando venceu a Copa da África, vem despencando.
Em copas: 1 vitória, 3 empates e 2 derrotas, 8 gols pró e 11 gols contra. Disputou 2 copas e nunca passou de fase
Última copa: 2002 - AFS 2x2 Paraguai, AFS 1x0 Eslovênia e AFS 2x3 Espanha

México
Técnico: Javier Aguirre (1 Copa, pelo México) - 4j 2v 1e 1d
Estrela: Rafa Márquez (Barcelona) - o zagueiro de 31 anos tem 88 jogos pela seleção (10 gols) e é um grande cobrador de faltas. Esteve nas últimas 2 copas
Quem deve brilhar: Javier Hernández (Chivas Guadalajara) - o atacante de 22 anos já está com a transferência acertada para o Manchester United. Tem 12 jogos pela seleção e 7 gols. No campeonato nacional, 10 gols em 11 partidas.
Nos últimos 2 anos: 25v 7e 11d - Com Ramón Ramirez, 3 vitórias e 1 derrota. Com Sven Goran Eriksson, 6 vitórias, 1 empate e 6 derrotas. Com Javier Aguirre, 17 vitórias, 6 empates e 4 derrotas. Contra países que irão disputar a Copa: 8 vitórias e 6 derrotas nos últimos 24 meses.
A forma: Vem de uma vitória sobre a Itália, a primeira da história
A convocação: Depois de ir a 98 e 02, o veterano atacante Cuauhtémoc Blanco foi deixado de fora em 06, causando comoção no país. Volta agora para sua última Copa, que irá assistir do banco. Tem 8 jogadores que foram a 2006.
Ranking da Fifa: 17ª colocada do mundo, 2ª do continente. Nos últimos 10 anos, melhor colocação foi 4ª (abr/04, jun/04 e jun/06) e a pior foi 33ª (jun/2009).
Em Copas: 11v 12e 22d 48 GP 83 GC
Última copa: 2006 - MÉX 3x1 IRÃ, MÉX 0X0 ANG, MÉX 1X2 POR, MÉX 1X2 ARG (prorr.)

Palpite do Mau: Vitória da África do Sul, com apoio da torcida (já assistiu a Invictus?) e da arbitragem, que sempre ajuda o time da casa. Chuto 1x0
Palpite da Milly: Vitória do México. 2x0. Africa do Sul, parreiramente, vai tocar a bola demais e ser ousada de menos. Mexico é um time forte e finalizador.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Amistoso: Espanha x Polônia

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Para brincar:







Mais algum?

A culpa é do Telê

Claro que é. O cara fez aquelas seleções de 82 e 86 jogarem por música, futebol ofensivo, futebol com ginga, jogo bonito e, na hora das decisões, perdeu. Perdeu, tá certo, jogando ofensivamente, jogando bem. Mas perdeu.

Passaram-se anos e, em 94, o Brasil de Dunga mostrou ao mundo que sabia sim jogar feio. E ganhar. Aí, o brasileiro binário, o maniqueísta, aquele cara que só vê o preto e o branco, céu e inferno, pensou: “Humm, jogar bonito faz a gente perder. Jogar feio faz a gente ganhar. Dane-se o belo. Eu quero o caneco”.

Era a morte do meia. Crianças pelo Brasil afora podiam ser flagradas em cima de suas camas tirando o pôster do Raí da parede e colando o do Dunga. O volante passou a ser o epicentro do jogo, a razão da nossa existência. Comentaristas falavam maravilhas sobre o chutão, um lateral bem batido era motivo de fogos de artifício.

Dar um carrinho e destruir a jogada ganhou status de drible. Sistemas defensivos que matavam sistemas ofensivos mereciam aplausos de pé. E aí, depois de um breve hiato com Felipão -quando jogamos mais ou menos e ganhamos mais ou menos (danke, arbitragem) -, fizemos nascer a era Dunga. Ah, a era Dunga.

Foi nela que finalmente aprimoramos a arte de jogar como time pequeno. Com raça, mas bem pequeno. Aprendemos a ficar atrás, recuados, e sair apenas no contra-ataque. Matamos o toque e o drible, fizemos valer a arrancada e a bola parada. Fazemos isso contra a Argentina (e ganhamos! Olha que maravilha) e contra a Tanzânia (e também ganhamos, que lindo).

Aliás, fazemos isso em qualquer situação, sempre. Felipe Melo é herói nacional. O cara que mata a jogada (ou, eventualmente, o jogador). O cara da botinada. O cara do encontrão. Felipe é raça. Felipe esmurra o peito feito um hulk amarelado quando dá um chutão para a lateral. O cara é valente, olha o inimigo de frente, ameaça, levanta o queixo, empina o peito. Isso é Brasil. Isso é Brasil hoje.

Enquanto o tempo passa e a gente continua na botinada, Guardiola mostra com o Barcelona que existe uma terceira opção de jogo: jogar bonito e ganhar. Como não pensamos nisso antes deles? Céus! Claro que não dá para ganhar sempre, mas, ele nos mostra, dá para encantar sempre. E isso, no final, é bem mais importante do que vencer.

O futebol como manifestação artística. E não como uma forma de batalha idiótica. Vai, Brasil, manda a jabulani para a arquibancada, esmurra o peito feito um gorila esfomeado e, depois, bate continência para o capitão. O mundo está de olho.